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O aumento populacional, a urbanização e as alterações climáticas estão entre os fatores que criam incertezas e pressões nos atuais sistemas agro-
-industriais e económicos mundiais. O caminho para uma solução, passa pelo consumidor mudar o seu comportamento alimentar através da introdução de novas fontes de proteína, capazes de minimizar os consumos convencionais de carne e peixe.

De um ponto de vista mais sustentável, os insetos têm sido apontados como uma fonte alternativa de proteína animal, uma vez que a sua produção tem menor impacto ambiental devido à diminuição na emissão de gases de efeito de estufa e implica um menor consumo de recursos naturais.

Os insetos podem ser produzidos a partir de sub-produtos agro-industriais, funcionando como ferramentas para a criação de um novo setor bioindustrial, e permitindo a obtenção de matérias-primas aprovadas pela União Europeia para consumo humano, com elevados teores de proteína e gordura insaturada essenciais para uma alimentação mais saudável.

Neste sentido, no eixo InFood pretende-se utilizar as matérias-primas de inseto como fonte nutricional alternativa, saudável e sustentável em novas linhas de produtos para alimentação humana.

Através de uma equipa especializada composta por 5 EMPRESAS, 5 ENESIIS e 1 COLAB será possível o desenvolvimento e aplicação de novas técnicas de processamento de insetos e aplicação de tecnologias diferenciadoras, permitindo o desenvolvimento de 15 produtos, 4 processos e 3 serviços.

As matérias-primas com base em diferentes espécies de insetos serão utilizadas, por exemplo, em produtos de panificação e pastelaria, como pão e bolachas, e em produtos com elevado teor proteico, como barritas e bebidas. Esta diversidade de produtos pode conduzir a alegações nutricionais e funcionais importantes para obtenção de produtos certificados para a alimentação humana.